"joly, le jolie"
Solitário e abandonado,
Como um cão raivoso e danado,
O pequeno com olhar triste e acabrunhado.
Passou sede e fome,
Não tinha sequer um nome,
Ali deixado por um homem.
Grande foi a sua sorte,
Uma criança livrou-o da morte,
Naquele monte bem ao norte.
Como obra do destino,
Nas batidas lá do sino,
Celebrando uma amizade de um cão e um menino.
Com o tempo foi cuidado,
Pela família foi adotado,
Escolhido um nome foi registrado.
Chamando-o de Joly,
Ficava sempre nos cantos, por ali,
Por causa do carinho de todos, não arredava o pé dali.
Cresceu, ficou bonito e esperto,
Gostava da presença do dono por perto,
O que ensinava para ele, aprendia rápido com mérito.
Um dia foi acidentado,
Uma patinha foi-lhe tirado,
Não abatia, demonstrava está curado.
Quando tudo parecia bem,
Uma mulher com olhar de desdém,
Com ódio no coração também.
Quis dá fim n´uma alegria,
Sorriso maldoso e ironia,
Envenenar o Joly, assim terminaria.