SILÊNCIO PARA O POETA !

Calaram-se todas as vozes do universo

tingiu-se de luz a noite, fez-se o dia

Silêncio! o poeta escreve o primeiro verso

da mais linda e doce poesia.

Desliza suave a caneta no papel

dando cor e forma a inspiração

que se propaga, em luz, do menestrel

como se viesse do seu próprio coração.

Silêncio! que ninguém ouse perturbar

a criação literária do poeta

que numa folha vai aos poucos formatar

a sensibilidade transformada em meta.

E o silêncio absoluto e profundo

é rompido em explosão de alegria

em meio a aplausos vem ao mundo

a alma do poeta,...a poesia!

Rui E L Tavares
Enviado por Rui E L Tavares em 25/09/2008
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