fome zero

Nos alimentamos tão bem

Seres humanos gordos...

Saciando sua fome...

Nesse lixo podre.

O cheiro forte sobe nas narinas

Mas ninguém se importa

É gostosa, essa comidinha

É quentinha, saborosa.

Das próprias latas da existência

Vão saboreando, Lambendo suas sacolas

Um pedaço aqui, outro ali

Vamos comer, é tudo tão bom.

Para que garfo e faca?

Já está tudo desorganizado mesmo

Agora para ajudar a descer...

Urina de rato.

O mesmo rato que...

Controla nossas mentes...

Nos da de comer...

E beber.

Nos lixões da nossa terra...

Revirando cestos e restos

Deparando-se com esse comodismo

Que nos faz tão nojentos.