SILÊNCIO, IMENSIDÃO E PAZ!
Ao sabor do silêncio
Acordes diversos quebram monotonias
E ouvidos vibram de mudas alegrias.
Nesse instante penso no meu amor,
Que não sei aonde está.
Quem sabe pensando nesse querer!
Como tantos que se encontram,
Mãos que se apertam
Braços que se entrelaçam.
E, quem sabe da imensidão
De um querer em relação a outro ser?
Das dores e dos calos da caminhada,
Da fadiga da estrada?
Do extremo prazer por poder chegar,
Mesmo desfalecendo por vezes.
E divaga essas meditações!...
Quantas vidas refletidas nesse instante.
Querendo ser carinhadas, percebidas, amadas.
Carências à flor da pele
Que diz tanto sem esboçar palavras,
Porque amar é doar-se.
A tentativa feliz de ver num outrem
A simplicidade dum sorriso de paz esboçado.