POEMAS VÃO E VEM...
Poemas são como aves de arribação...
Vão e vem...
Às vezes em profusão...
Seu vôo é suave e sereno...
Não se sabe quando iram chegar...
Nem onde irão pousar...
Mas mesmo assim chegam e partem...
Não escolhem mente e nem momento...
Não escolhem portos...
Seu alimento são os devaneios...
Crescem e nascem dos sonhos...
São doces delírios...
Outros, tristes lágrimas...
Sorvem seu sustento das mãos de imortais...
E também das mãos de simples mortais...
Depois se vão...
Por isto são únicos e especiais...
Algumas vezes perdem-se nas tormentas da vida...
E outras vezes são gravados para a posteridade...
Tornando-se eternos...
Mesmo quando alçam vôo novamente...
(Ocram11/04/05)