DOMÁVEL
Me escondo dos meus amigos
Com medo que eles possam me revelar,
Transgredir a minha individualidade.
Não seria o mesmo se fosse sociável, invasivo.
O que seria eu sem a antipatia
Como buscariam em mim a amizade como conquista?
Luto contra as minhas paixões
Com receio que elas possam me dominar,
Usurpar o meu cotidiano.
Não seria o mesmo se fosse saciável, brasido.
O que seria eu sem a repulsa
Como teriam o meu afago como improvável?
E eu bem sei que irei hesitar
Perante a oportunidade da conquista