MARÍLIA
Como que a vejo, à porta escancarada,
Olhando a mata, o olhar brilhante e vivo,
O pensamento ia seguindo a estrada
Para a cidade, aos sonhos já cativo.
Chega logo a saudade ao coração
De quem parte. E o silêncio dessas flores,
Da verde mata, ao longe a imensidão,
Vão recordando tímidos amores!
Mas, a poetisa não resiste, chora.
A alma quer se expandir, voar, correr.
A inspiração à pele logo aflora
E escreve... Terminando esse sofrer.
E nós, os seus leitores, só ganhamos,
Lendo as crônicas poéticas que faz.
Obrigado! Seus textos nós amamos.
Fique com Deus, Marília, fique em paz!