Dos pesares ao viver
Saiam de mim os desejos de vingança!
As pragas e maldições que me assolam!
Saiam de mim os olhares maldosos
de quem odeia minhas trajetórias!
Mentiras sórdidas e dissimuladas.
Falsos dizeres, intermináveis "histórias"...
Transito entre mundos, ora ensolarados,
ora imersos em amargor e negrume.
Mas sou eu quem sempre assume
a parte que me coube nesse vagar.
E de tudo aquilo o que o amor resume
entre o tanto que ainda me resta saber
e o que jamais saberei;
estarão além das indiferenças
a razão desse meu gostar
ou a certeza desse meu viver.