Dos pesares ao viver

Saiam de mim os desejos de vingança!

As pragas e maldições que me assolam!

Saiam de mim os olhares maldosos

de quem odeia minhas trajetórias!

Mentiras sórdidas e dissimuladas.

Falsos dizeres, intermináveis "histórias"...

Transito entre mundos, ora ensolarados,

ora imersos em amargor e negrume.

Mas sou eu quem sempre assume

a parte que me coube nesse vagar.

E de tudo aquilo o que o amor resume

entre o tanto que ainda me resta saber

e o que jamais saberei;

estarão além das indiferenças

a razão desse meu gostar

ou a certeza desse meu viver.

SATURNO
Enviado por SATURNO em 21/09/2008
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T1190204
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