Sei não...será?
Alienada mente que sem cognição
Jaz nos vestígios que vislumbra,
sem pretensos saltos por elucidação
apenas dorme no leito que deslumbra.
Limitada e satisfeita tal qual Kant
que por Newton sentiu-se saciado,
não aprender com a física quântica
Torna seu cosmo pessoal inalterado.
E na irreverente paz da ignorância
Sem saber definir o que é inefável
Apenas vê com olhos da escuridão.
Atira no dedo com a insignificância
Por não deletar preceito já passável
E se contenta com pouca instrução.
Talvez sim é também talvez não...
Melhor dormir no sonho de Alice
sem acordar dessa inocente ilusão!
Sei não...será?