Despedida...
Sinto meu coração gelar num presságio
Quase ausente...
Mas que atormenta meu ser frágil na despedida.
A partida inevitável de um eterno passageiro
Em agonia em meu peito que sente a presença deste fim.
O adeus das mãos que acariciaram
Minha alma em desalinho
Numa réstia do sol ártico.
Os meus olhos explodem numa profusão de dor
Que nem sei se algum dia já senti.
Ainda que seja a última caminhada
Estarei serena nos fatos aparentes
No seu coração que recusa o engano
Do sonho distante no rumo errante.
Estarei só... Consumida em mim
Para que você não perceba a perda do meu caminho.
O vazio que bate à minha porta
Ainda é o mesmo...
Que eu abrigava no dia que te conheci!
Aquele que você preencheu com sua ternura
E agora retorna ao caos da clausura.