RETINAS DA VIDA

Codificado,

Em partituras indecifráveis,

Está o coração.

A palavra não vem

E as teclas do poema,

Em desalinho,

Escorrem em ambigüidades.

O silêncio é solidão,

Um escudo,

Um esconderijo,

À espera de proteção.

A ordem é recriar,

Fantasiar e seguir!

Na defesa,

A imaginação demente

Escorrega por dédalos confusos,

Acordes desconexos,

Versos inacabados,

Grafados nas retinas da vida.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 21/09/2008
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