RETINAS DA VIDA
Codificado,
Em partituras indecifráveis,
Está o coração.
A palavra não vem
E as teclas do poema,
Em desalinho,
Escorrem em ambigüidades.
O silêncio é solidão,
Um escudo,
Um esconderijo,
À espera de proteção.
A ordem é recriar,
Fantasiar e seguir!
Na defesa,
A imaginação demente
Escorrega por dédalos confusos,
Acordes desconexos,
Versos inacabados,
Grafados nas retinas da vida.