Desejo

Meu corpo, singelo abrigo de alma ardente

Diminuto, porém com sentidos exacerbados

Vibra no calor incandescente

Do desejo a que se vê escravizado

A luxúria atiça as possibilidades

Exercendo uma atração irresistível

Inebria os domínios da vontade

Deixando-me, aos seus encantos, suscetível

Arde o desejo em total loucura

Inflamando todo espaço que há em mim

A ânsia de buscá-lo me tortura

E eu sigo a busca-lo enfim

Arrebatados por impulsos de delírio

Sucumbimos aos apelos da emoção

E o mistério que envolve este martírio

Entrelaça nossa alma e coração

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 18/04/2005
Código do texto: T11887