Palpitelepático

Ai, como eu queria...

se, sua pureza tão forte fosse,

que, movesse-lhes os olhos teus

tão perto que, aos meus... deuses ateus

Estão, e Entao, aguardando que me pesque,

que, me prove tudo que lhe tenho guardado,

todos aqueles portos, amor, fechados,

todas aquelas noites, amor, que passo

mínimo minuto a te pensar Para velar

teus mais precisos beijos,

inéditos,

senóido-musculares,

arpejos

Bélicos pretéritos, impingem o futuro a voltar

soando o verbo "amar' no presente (for ever) do

subjuntivo, imperativo, indicativo:

Eu amo-te, amor

"Se eu não te amasse..."

Ame-me, amor!

que, na sintaxe é regular,

paradigma,

modelo,

desejo,

segredo.

Pst!

Nas palpitações que meu cérebro ordena: rei monarquista fascista positivado masoquista brasileiro sofista quântico anarquista prendado prensado em tantos kg, na balança do teu egoísmo

Palpitelepático.

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 19/09/2008
Reeditado em 26/09/2009
Código do texto: T1186938
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