Na fita, o que pira & fica!

Fita para arrumar o cabelo

Deixa de lado, rebeldes & alados

Com jeito de arrumada, mira a saia

Camisete disfarçando de cobertura

Bico para todos os lados

Alguma coisa solta no ar,

Voltas sobre tantos assuntos,

Mudanças de rumo feito previsão do tempo

Alguns trovões, mas nada assustador,

Caminhas em várias direções...

Noite que espanta as estrelas,

Todos os vampiros que espreitam,

Noite vadia para horas de insônia

Calada ou falante, vejo o brilho que leva aos olhos,

Uma sensação de bem-estar, alguns receios,

Um certo de jeito para encarar a responsabilidade

Molecagens para quebrar o ritmo, feito livro,

Uma página pela outra, toques & palavras,

Fumaça largada pelas janelas, aqui & acolá...

Corre noite, corre em disparada, corre coração,

Os olhos que se levantam para suspirar

A trilha que cada música traz, sons que marcam,

Nada de marcas que se esperam pelo corpo,

Tudo coberto no pudor, esperando o momento...

Qual momento?

Passo aflito, esperas de conflitos atrás das cortinas,

Lançada a linha na fina folha d’água

Até a Lua aparece um tanto desconfiada,

Girando o tempo, o corpo estremecendo, lado que se vira,

Cada qual tocando a chave em sua porta

Uma sensação de perda, um lamento,

Outra de alívio, desgraçadamente outra vez...

Pela vez que sobra, apenas palavras,

Enquanto a vida toca a nau adiante, um mar aberto...

Distâncias que se aproximam, lentamente...

Algum dia o brilho jorrará latente

Assim que um beijo for dado!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 04/03/2006
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