Flores
Flores, cheias de história em pétalas.
Cores, que cegam os cegos de nascença.
Veja o seu balançar junto ao vento,
Tão belo... Tão invisível...
Vento, leve, na leveza de Flores jogadas,
Subindo, diminuindo, caindo, pesando...
Impulsionadas por lágrimas caídas dos céus.
Mãos amigas levam a culpa.
Ser tão culpado, as Flores...
Perfurantes como a saudade em lança,
Lançada como uma bala,
Doce oposto da vida.
Armas em Flores, Flores em guerra...
Ao fim, amontoadas,
Disputando o mesmo espaço, caídas.
Impossível impedir seu fim.
Tão imortalmente mortal
Faz da vivência, lembranças...
Modifica a eternidade contida.
Flores...
Chaves para liberdade,
Fechando nossa última prisão.