Flores

Flores, cheias de história em pétalas.

Cores, que cegam os cegos de nascença.

Veja o seu balançar junto ao vento,

Tão belo... Tão invisível...

Vento, leve, na leveza de Flores jogadas,

Subindo, diminuindo, caindo, pesando...

Impulsionadas por lágrimas caídas dos céus.

Mãos amigas levam a culpa.

Ser tão culpado, as Flores...

Perfurantes como a saudade em lança,

Lançada como uma bala,

Doce oposto da vida.

Armas em Flores, Flores em guerra...

Ao fim, amontoadas,

Disputando o mesmo espaço, caídas.

Impossível impedir seu fim.

Tão imortalmente mortal

Faz da vivência, lembranças...

Modifica a eternidade contida.

Flores...

Chaves para liberdade,

Fechando nossa última prisão.

Caio Augusto
Enviado por Caio Augusto em 18/09/2008
Reeditado em 11/10/2009
Código do texto: T1184789
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