Demasiado humano
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Demasiado humano
Nem bruto
Nem Deus...
Apenas humano.
Ser fortuito
Ser Zeus...
Somente profano.
Quero ir-me!
E que o deserto
do meu isolamento
compense a solidão.
Barcos navegam...
Eis a terra firme.
Que inesperado infortúnio;
naufragaram minhas quimeras.
Alienado, busco meus sonhos,
e o outro de mim se distancia.
Sou o alicerce da desconstrução,
ruminando misantropia.
Nijair Araújo Pinto
Crato-CE, 21 de agosto de 2008.
00h06min
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