Demasiado humano

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Demasiado humano

Nem bruto

Nem Deus...

Apenas humano.

Ser fortuito

Ser Zeus...

Somente profano.

Quero ir-me!

E que o deserto

do meu isolamento

compense a solidão.

Barcos navegam...

Eis a terra firme.

Que inesperado infortúnio;

naufragaram minhas quimeras.

Alienado, busco meus sonhos,

e o outro de mim se distancia.

Sou o alicerce da desconstrução,

ruminando misantropia.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 21 de agosto de 2008.

00h06min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 16/09/2008
Reeditado em 13/09/2012
Código do texto: T1181534
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