A Nau Errante!
Boca que espera insinuantes versos
Mira-se a trilha no mapa, traços...
O gozo que afoga outra lágrima
Tenta encontrar, olho o vermelho...
Rodeia nos arrecifes em achados & perdidos
Ao atraso que suplanta a nau que desce a ladeira
Ares tropeça na clava, risos ao mar...
Da encosta, extensa praia apenas observa,
Noite escura, faltam a Lua & estrelas...
O pio que cisma pela nave, gemidos fluem,
Nem trovões para iluminar, cismas...
Angústia que procura um ponto, luz...
Boca seca pela falta de vinho
E dos beijos que aguardam o desembarque
Nada de ventos com a maresia crônica & lenta
Algumas horas mais de farta expia
Até que o amanhecer apareça e melhore
Com o dia a Ilha poderá ser vista!
Peixão89