A Nau Errante!

Boca que espera insinuantes versos

Mira-se a trilha no mapa, traços...

O gozo que afoga outra lágrima

Tenta encontrar, olho o vermelho...

Rodeia nos arrecifes em achados & perdidos

Ao atraso que suplanta a nau que desce a ladeira

Ares tropeça na clava, risos ao mar...

Da encosta, extensa praia apenas observa,

Noite escura, faltam a Lua & estrelas...

O pio que cisma pela nave, gemidos fluem,

Nem trovões para iluminar, cismas...

Angústia que procura um ponto, luz...

Boca seca pela falta de vinho

E dos beijos que aguardam o desembarque

Nada de ventos com a maresia crônica & lenta

Algumas horas mais de farta expia

Até que o amanhecer apareça e melhore

Com o dia a Ilha poderá ser vista!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 03/03/2006
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