CANTO QUE APRISIONA


Ouço um canto,
Um lindo canto...
De um pássaro na gaiola,
Subindo, descendo ... Indo e vindo,
sem saber quando, será a hora.
De abrir esta gaiola, desta prisão romper,
De livre enfim me sentir,
Por livre então  ser.
De livre, poder cantar...
Usar as asas num vôo...
Voar, voar...  Bem alto chegar.
Ir de encontro ao vento,
Como se fosse uma flecha,
Rasgando o infinito...
Em um vôo longo e doce,
num vôo doce e bonito.
O que de mais puro e singelo tenho,
a dádiva que Deus me deu...
E que encanta a todos, é este canto meu,
A causa da minha desdita,
beleza que acorrenta,
A morte da minha vida...
Oh! Que humanidade insana!

EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 13/09/2008
Reeditado em 30/01/2009
Código do texto: T1175941
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