BEM-TI-VI
O sabiá no coqueiro
Cantando uma canção e
Eu cavalgando olhando a água cair
Da serra no lago azul.
A menina na janela, observando a água
Caindo na bica e o monjolo subindo e descendo
Pela manhã de domingo, o vento soprando suavemente,
O cabelo da morena.
O pássaro bem-te-vi voava baixinho
Com seu canto suave cantava, bem-te-vi, bem-te-vi.
Logo mais na madrugada pego a viola
Canto uma canção
Para ela declamo uma poesia,
Abre a janela menina e a porta do coração.
A poesia massageia o ego do poeta
Que busca perto o que está longe ou,
Busca longe o que está perto
È um segredo na mente do poeta,
Não é uma sinfonia de pardais é simplesmente poesia.