BEM-TI-VI

O sabiá no coqueiro

Cantando uma canção e

Eu cavalgando olhando a água cair

Da serra no lago azul.

A menina na janela, observando a água

Caindo na bica e o monjolo subindo e descendo

Pela manhã de domingo, o vento soprando suavemente,

O cabelo da morena.

O pássaro bem-te-vi voava baixinho

Com seu canto suave cantava, bem-te-vi, bem-te-vi.

Logo mais na madrugada pego a viola

Canto uma canção

Para ela declamo uma poesia,

Abre a janela menina e a porta do coração.

A poesia massageia o ego do poeta

Que busca perto o que está longe ou,

Busca longe o que está perto

È um segredo na mente do poeta,

Não é uma sinfonia de pardais é simplesmente poesia.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 13/09/2008
Reeditado em 13/09/2008
Código do texto: T1175902
Classificação de conteúdo: seguro