ONDAS...

O MAR, DE LEVE, A PRAIA BEIJA,

MOLHA-A, TODA, COM SUA ÁGUA,

E ELA, A ISSO, NEM PESTANEJA,

ACEITA SUA ONDA À ELA ENDEREÇADA.

ONDA DO MAR, QUE NÃO ENGANA,

QUE, QUANDO CHEGA, LOGO VOLTA,

E TUDO O QUE TRÁS, CONSIGO, ESPARRAMA

PELO CORPO DA PRAIA, EM SUA ORLA.

ONDA DO MAR, SINCERA É,

DIFERE-SE DA ONDA HUMANA,

COM A ONDA DO MAR NÃO TEM TALVÊZ,

JÁ, A OUTRA, A TUDO, RECLAMA.

A ONDA DO MAR, SE, BRAVA,

SE, DESPERTADA DE SEU SOSSÊGO,

JOGA CÉU ACIMA A ESPUMA DE SEU ÓDIO,

E, ORGULHOSA QUE É, NÃO PEDE ARREGO.

JÁ, A ONDA HUMANA, POR SUA VÊZ,

ENGANOSA, SEGUE SENDO, ENTREMEIO

A TURBILHÕES TANTOS QUANTOS,

DE ERROS, ACERTOS, EM DEVANEIOS.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 13/09/2008
Código do texto: T1175729
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