EU REAL...
Uns versos esses que compõem a vida transeunte
Transponente à alma quase imune
Com maldade que parece que bem me quer
De algo ainda não vivo de se ter
Parecer louvável de formar
E transformar o imutável e constante sentido
De comparecer a audição lúdica
E fictícia ação da verdade cometida
Compreender o meio e o inicio
Para o findo ter fundamento não arbitrário
Controlar o tempo no tempo sem segundos
Ter nas mãos o mundo composto
Simples busca sem contento
Do humano eu real
Ter lealdade comigo e princípios sólidos
Sem parênteses e abismos entre fases
Compor e atuar e cantar e correr e parar
Cada qual no mesmo momento
De enfrentar o fenômeno e portanto
Participante de mim o eu real encanto