DOCE INVASÂO
Eis, que a porta do meu coração
bateste... Inquietaste-me...
Sem mais forças, rendi-me a ti,
De mansinho, chegas-te
e, pouco a pouco...
Apaixonei-me por te!
Viraste-me pelo avesso,
com tua Palavra lavaste-me...
Adornaste-me... Ungiste-me...
De ricas pedras o brilho adequeri,
De linho branco, vestiste-me...
Um novo nome me deste,
abriste-me os olhos,
quebraste-me as algemas...
Mesmo livre, por alto preço compraste-me.
E, assim, livre sou para ti servir ...
Do meu coração, a porta abriste,
E assim, jamais te esqueci!