TORRES/PRAIA
Despida de insígnias
aguardo sina que me traduz
bastarda, nem tanto
afago a tara que me seduz,
sem lei/sem rei/sem esporte,
bastarda na sorte.
Do místico me ocupo, no útero escuto
coral de senões,
e é só nos verões que saio da raia,
ou quando despida, lá longe, na praia
aguardo a senteça de corpo fechado,
e, nem me preocupo, se o pacto feito
é com Deus ou com diabo.