Guerreiro
Jamais te vira cantar em silêncio, sorrir
Sem riso, e riso e pranto
Desiludir, e calado apanha-los
Para jogar flamejando no lixo?
Jamais te vira na saliência do nicho
Dos declives, desfalecer de fascínio neles
À lassidão enérgica de caminhar
Entre as sombrias crateras dos cismos
Jamais te vira golpear o apático
Para purificar o olhar da hipocrisia
De uma história que silencia e que acata
Vira-te na totalidade, camarada! coisa de mais valia
Extraída do sensualismo sarcástico
Pela patética ternura do dia-a-dia.