UMA RUA QUASE NUA

Quem passa naquela rua?

Uma rua qualquer inocente…

Como tantas que há pela vida

Como tantas na vida da gente.

Uma rua triste, com calçadas…

Banhadas de suor e lágrimas.

Uma rua escura e sem lua,

Sem sonhos, quase nua.

As luzes iluminam a rua,

Estreita, longa e desconsolada.

Carece do brilho da lua,

Quando anoitece despovoada.

O sol divide, com a rua inundada,

Seus raios escaldantes, secando o chão!

Mas a rua, despreparada, toda encantada…

Adormece calada de emoção

SILVIA TREVISANI
Enviado por SILVIA TREVISANI em 11/09/2008
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