EU NÂO SABIA...
Fica difícil
Vê as coisas com olhos
Da verdade
Corruptos afloram
Desmando total
Tudo às claras...
Sorte é que ninguém sabia
Ninguém sabia
Que sabia que ninguém
Sabia explicar o sabido
Saída de “gênios”,
Não o da Lâmpada do Aladim,
Mas de “filósofos contemporâneos”.
Houve época que o “imexível”
Simbolizava solidez
Hoje é neologismo
No meio intelectual.
Amanhã “não sabia”
Carapaça de corrupto
Talvez, quem sabe?
Grande “metáfora” ou
Pura “metonímia”.
03 AGO 07
Publicada no livro Outras Águas - Ed. All Print, SP,2008 (Revisado)