EU NÂO SABIA...

Fica difícil

Vê as coisas com olhos

Da verdade

Corruptos afloram

Desmando total

Tudo às claras...

Sorte é que ninguém sabia

Ninguém sabia

Que sabia que ninguém

Sabia explicar o sabido

Saída de “gênios”,

Não o da Lâmpada do Aladim,

Mas de “filósofos contemporâneos”.

Houve época que o “imexível”

Simbolizava solidez

Hoje é neologismo

No meio intelectual.

Amanhã “não sabia”

Carapaça de corrupto

Talvez, quem sabe?

Grande “metáfora” ou

Pura “metonímia”.

03 AGO 07

Publicada no livro Outras Águas - Ed. All Print, SP,2008 (Revisado)

Pedro Costa
Enviado por Pedro Costa em 10/09/2008
Reeditado em 10/09/2008
Código do texto: T1170764