O pé de Ada!
A faca na gola, da goma que descola, desliga,
A luz da chave que a pirâmide aplica, a pista,
Que pisca feito risca, uma soma que ajuste,
Aflige outra fila, um quilo que sobra, quista,
Quase um bem que passa, arrasta feito asa de quilha,
Brilharecos das pedras que o joio falseia,
Luz virtual para palavras desconexas, a faixa,
Com gazes que aparam cicatrizes no arroz,
Noz que mosca foge, uma folia em desapegos,
Sobras fortuitas sem gosto que a nova fruta,
Ainda respira, essência cítrica, outra crítica no ar,
Pagamentos em atraso, arrasto & arresto, disfarces,
Sova repentina na massa de pão, recheios à parte,
Partida da partícula obtusa, nem uma conta paga,
Apenas a faca que cala a gola, degola a lista,
Traves à vista no atro à esquerda, silêncios,
Quando o rio parar, sem mais vermelho, um Sol,
A porta do refugio se escancara para novas seivas,
Desejos apertados com a delonga da hora esperada,
A se fartar das angústias, dos descasos, dos infortúnios,
Outra hora que passou sem prévio aviso, avulsa,
A mão que pulsa sobre o seio desnudo, palpite...
Peixão89