ELOGIANDO A LOUCURA
Entre divãs e terapias,
Presente em crianças e psicopatas,
Num quarto posterior ao da nostalgia,
Está presa a fera telepática.
Na porta há um guarda que se chama sanidade,
Que só dorme, não faz nada;
Mal sabe ele da verdade,
Que a loucura, é a inteligência disfarçada.
Cultuando o delírio,
Presa com correntes de Andrômeda,
Aumentando ainda mais o seu fascínio
nesta mente incômoda.