Água

Água que banha o meu corpo

Água pura, cristalina

Purifica-o de instantemente pensar,

Idealizar um corpo esguio de "menina".

Água corrente sempre a decantar

A vida constante, singela, infinda

Liberta o meu corpo de refletir e desejar,

Idealizar um mero rosto de "menina".

Água que a vida faz brotar

Por onde passas és mestre, sempre ensinas

Que o amor traz morte e vida a espreitar

A quem deseja, idealiza a docilidade de "menina".

Água que deságua neste mar

Pequeno coração, mundo profundo

Cujo desejo, ideal é encontrar

A "menina" que o manterá compacto e fecundo.

Água, eu bem sei que o meu desejar

Contradiz tua razão a cada segundo

Mas, que razão tem o meu viver sem o amar

A "menina" qué a anima do meu mundo?

Água, eu sei e nem posso negar

Não tenho forças para abrogar essa "menina"

E, por isso, conscientemente quero me entregar

A esse amor que me insandece e me ilumina.

Autor: Edson Barreto Lima

Barrocas-Bahia

07/09/2008

Barretinho
Enviado por Barretinho em 07/09/2008
Código do texto: T1165690
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