I
Em vão procuras pouso
o ninho infestado
de serpentes ensandecidas,
o porto bebido pela fúria
do mar sem freios
te deixas sem fôlego!
Como encontrar um sol
para acender teus dias
e uma delgada chuva
para atenuar a sêde?
Um cheiro amargo de
nicotina se aglutina
nos teus beijos solitários.
II
As escrituras silenciam!
sacis,curupiras,papai noel
papa-figo,assombração,
moura encantada,homem aranha
gnomos,bôtos,anões,fada madrinha...
...não passam de entes
racionalizados e consumidos.
A noite é fria:
uma geleira te veste de dor
e descompasso.
Estás só na escuridão
voraz que abocanha todos
os segundo!
III
Leões marinhos velejando
nos asfalto trazem
uma agônica sisudez
e deixa
teu coração fustigado.
O que fazer desta canção
mórbida
que habita teus ouvidos?
O silêncio escondido
e sádico
não traz resposta.
Só a solidão te abraça ,adormeces
no peito dilacerado
dessas ruas desalmadas.
Em vão procuras pouso
o ninho infestado
de serpentes ensandecidas,
o porto bebido pela fúria
do mar sem freios
te deixas sem fôlego!
Como encontrar um sol
para acender teus dias
e uma delgada chuva
para atenuar a sêde?
Um cheiro amargo de
nicotina se aglutina
nos teus beijos solitários.
II
As escrituras silenciam!
sacis,curupiras,papai noel
papa-figo,assombração,
moura encantada,homem aranha
gnomos,bôtos,anões,fada madrinha...
...não passam de entes
racionalizados e consumidos.
A noite é fria:
uma geleira te veste de dor
e descompasso.
Estás só na escuridão
voraz que abocanha todos
os segundo!
III
Leões marinhos velejando
nos asfalto trazem
uma agônica sisudez
e deixa
teu coração fustigado.
O que fazer desta canção
mórbida
que habita teus ouvidos?
O silêncio escondido
e sádico
não traz resposta.
Só a solidão te abraça ,adormeces
no peito dilacerado
dessas ruas desalmadas.