RECANTO DAS LÁGRIMAS

Alvorada!

Sol em meu rosto.

Amargo é o gosto

De acordar sem ti.

Disparada!

Saio em tua caça...

Fugaz! A desgraça

É saber o porvir.

A morada!

Recanto das lágrimas;

Viveiro de lástimas.

Impossível sorrir.

Encarnada!

Estás tu em minh'alma.

Em meu peito há um trauma.

Respirar e mentir.

Escaveirada!

É a imagem no espelho.

E meus olhos vermelhos

Denunciam o fim.

O Daltônico
Enviado por O Daltônico em 06/09/2008
Reeditado em 22/07/2010
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