O de Lira!
Não lamente apenas por lamentar, ovas & covas,
Tiro perdido no escuro na asa da gárgula,
Voz que estrangula sem vez, sem foz,
Pátria mamada, na mamata que traça & mata,
Mato trocado por outro mato, engole & cospe,
Ova acionada na melancia mercadológica,
A lógica que fura, lá fora, furos ainda maiores,
Respira que já tem mais um imposto posto,
A postos no aposto, sinas & loterias, agosto,
Turva a turmalina na goma que na linha proíbe,
Qual sina que seca o ar, sem ares de chuvas,
O saco inflado, suas cólicas melancólicas,
Outra garrafa de vinho flutuando no ar, faróis,
Sentou a pilha de livros, no tijolo a crase em crise,
Dedos em riste, tocam o dial, ondas de Andrômeda,
Gritarias vindas dos Urais, outros elementos, sorriso,
Sagrado feminino apanhado na contra-capa,
A casta frisa o desencanto na tez, sorgo vermelho,
Troca a tília que navega na teia do silício, vício,
A procissão prossegue, persegue, sobre solidão,
Lampejos afins procura refúgio, hora nova,
Apenas uma luz que espreita na janela vazia!
Peixão89