No Compasso da Esperança
Na linha do horizonte há esperança
Onde minh’alma , se aquieta
Sussurra baixinho, faz aliança
lá, é onde minha paz alcança.
Todo o bem que fiz
Trago sempre na lembrança
o amor que tanto quiz
ritmo de saudade
No compasso da esperança.
Sempre existem aflições ,
Ao longo dos caminhos percorridos
Não há lugar, hoje, pra elas, em meu coração
E meus talentos, ignorando os tempos doídos
carrego-os, ainda, todos como abrigo
Conservo-os onde estiver,
Pois sempre contará comigo.
Ahhh ! minhas lágrimas?... se afloram
No silencio da noite, principalmente,
Minha face, contorce em soluços que choram
Aquela falta, não mais que de repente.
Consegui me libertar,
Não mais há medo, apenas saudade
Os olhos dos outros, não posso afastar
Mas busco, agora, libertar-me da ansiedade.
E meus sorrisos de volta ,
Serão para agradecer aos carinhos
sem reservas, por ti , hoje se solta
em animo para prosseguir pela porta
Sem sentir os dissabores em desalinho
Da amargura, hoje morta.