Soneto à Virgem Imaculada
O toque clássico do piano em teus dedos.
O medo e o ouriçar de palavras malditas
de teus dicionários estúpidos.
Ó, como quero-te, Maria Imaculada!
Invadir tua coisa com o meu cajado da vida.
Sugar o néctar de teus seios inchados.
Chupar-te o pescoço cândido e delicado,
enquanto penetro-te e movimento tua larga anca.
Transformemo-nos em um
neste copular pecaminoso e fugaz.
Sejas minha mãe e minha mulher.
Estou dentro de ti, Santa Maria!
Foste virgem. Agora és minha!
Deixo em ti o novo messias.