Perto.

O que esperar dos anjos?

De estrelas sem cor,

Do brilho que não virá.

Certos dias, a chuva vem com o frio,

Pela janela eu conto as gotas.

Eu tento não enlouquecer.

O que esperar dos anjos que não sabem voar?

Da resposta sem pergunta.

Entre as flores sem cor, borboletas azuis.

São todas parte de toda parte.

Ele era canhoto e não soube segurar.

Asseguro que a resposta não esta no silêncio.

Nem dentro do pote de açúcar.

Bem, perto de lugar algum.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 05/09/2008
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