Perto.
O que esperar dos anjos?
De estrelas sem cor,
Do brilho que não virá.
Certos dias, a chuva vem com o frio,
Pela janela eu conto as gotas.
Eu tento não enlouquecer.
O que esperar dos anjos que não sabem voar?
Da resposta sem pergunta.
Entre as flores sem cor, borboletas azuis.
São todas parte de toda parte.
Ele era canhoto e não soube segurar.
Asseguro que a resposta não esta no silêncio.
Nem dentro do pote de açúcar.
Bem, perto de lugar algum.