Pisando em ovos
Quão frágil é seu bom humor meu amor
E como se quebra fácil a sua boa expressão
Às vezes o dedo certeiro do álcool
Libertando os esqueletos que atrás do armário estavam escondidos.
Ou os altos e baixos do cenário da vida
Às vezes o instinto radical
Falando forte e jogando a calma para o alto.
Nem sempre consegues disfarçar
Nesta face de mansidão
Seu pensamento oculto de opressão
Vai e volta neste humor volúvel
Ora doce ora amargo
Estou cansando de em ovos continuar pisando
As vezes Tenho vontade de pular firme
E de uma vez quebrar!
Esta harmonia tão sutil,
que por momentos penso que nem existe!
Mais ainda resta bom senso
Acalmando nossos pés
Sendo apoio para as nossas mãos.
Para não fazer este frágil alicerce
emocional cair ao chão.