Noite II
A lua brilha sorrindo
Apoiando ou zombando
Ah jeito maluco de amar!
As estrelas piscam frisando
Por instante se apaga
Logo volta a brilhar
Ah jeito doce e estranho
Estranho jeito tão doce
De se querer e se dar
Sou como caco quebrado
Com lembranças que imperam
E Insistem em continuar
Sou como menino arteiro
Atrevido... Perturbado
Rindo das artes lembrar
Não dá para disfarçar
Sou Tulipa em cristal
Fria, vazia na noite
Segue lua viajando
Segue a noite passando
Cinco horas da manhã
Alvorada alvorecente
Querer fazer esquecer
Minha "noite" desfazer