A arte de dormir
Visito a planície abstrata de mim
Para conhecer a inexorável
E clara
Evidente riqueza do meu dentro.
Imerso na arte
Do sono a moldar
A onisciência da luz
Desse buscar que busco por energia
Um todo esculpido em chamas
Na melodia do Sol.
Esta planície
De mim subverte em palavras
E lavro a pincel a tela
Brócolis de minha sapiência.
* Poema escrito na década de 1980.