Segundo a ordem
A triste dor de ter perdido aquele grande amigo ou aquele amor
A mão de quem um dia anseia e estende alheia à voz do coração
Olhar pra dentro de um menino, e enxergar o seu destino
Em nada muda, segundo a ordem que desnuda toda essa canção.
O vento que me trouxe ao leito segue seu deleito e me faz chorar
Os versos de uma pequena rima que não sai de cima dança e fico a pensar
Voltar para a primeira estrofe, notar o quanto a gente sofre
Em nada muda, segundo a ordem que desnuda toda essa canção
Escutar uma voz doce
E pensar como se fosse o amanhã
Devagar, vendo o sonho fluir
Olhe o céu como está lindo
O luar inda subindo
Vou ficar, um pouco mais
Vendo a noite fugir.
Deixar pra trás aquele sonho, até terrível pode parecer
Os passos de uma criança enquanto dança mede o seu prazer
Se arrepender de ter trocado, o doce pelo salgado
Segundo a ordem que desnuda tudo agora muda nessa canção.