ACHO

Escrevo versos a esmo.

A quem anseia,

largar ou não,

de ser pelego.

Escrevo versos em armas.

A quem avente me dar uns tapas.

Escrevo versos controlados.

A quem abandona e não,

os tarjas.

Escrevo versos químicos.

A quem assina o “eu-etílico”.

Escrevo versos dogmáticos.

A quem lê Nitzsche e os Escolásticos.

Escrevo versos,

acho!

A quem abriu mão

de ser macho.