Invisíveis lógicas
Pra cada lágrima, há um sorriso
Pra cada solitário, há companhia
Pra cada passo, há um pedaço de chão,
Tem até os que dizem que
Pra cada panela, há uma tampa,
E pra cada cego,
Há um guia,
Pra cada olhar, existe outro,
Cada pensamento, existe outro,
Cada sonho, existe outro,
Cada impossibilidade, há uma possibilidade,
Porque tudo é tão improvável
Tudo é tão possível,
E dizem que vivemos num mundo-cão
Pobre deles,
'O mundo é bão, Sebastião!'