Destino

Com meu violão nas costas e a roupa do corpo,

resolvi trilhar meu caminho,

fazer meu destino,

sem saber do amanhã,

sem esperar nada de ninguém,

sem criar grandes expectativas para o depois.

A poeira subindo, me fazendo espirrar,

grãos de areia entram em meus olhos,

tentando me cegar,

vou lutando contra essa imposição,

esse atalho não traçado,

vou seguindo meus instintos,

não serei domado,

vou buscando no horizonte a minha fortaleza,

que proeza!

A luz não se apagará,

pois não deixei a luz acesa,

pois ainda a acenderei e terei meu lugar ao sol,

serei tudo aquilo que sonhei,

que não planejei, mas que tanto ansiei.

Helena Wake
Enviado por Helena Wake em 03/09/2008
Código do texto: T1160564
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