Nas margens da Vida

descubro o riacho que ainda sou

água que flutua sem rumo

busco o mar para desaguar

o vento afagando as ondas

as trilhas da luz

o sopro que por entre os dedos

passa,não encontra saída

sufoca a alma

cala minha poesia.

03/09/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 03/09/2008
Código do texto: T1160279