Que assim seja!

Que assim seja!

Que me importa o que pensem,

Ou falem, se estou certa ou errada?

Quero viver e fazer acontecer, assim,

Meio louca, meio santa, desgovernada...

Dizer sim e não...meter os pés pelas mãos,

Colorir estrelas, enfiar-me em uma roubada...

Não dormir de noite, chorar até de madrugada...

Falar abobrinha e morrer de gargalhada...

Meu preço pra chorar com você,

Sinto muito, será sempre muito caro...

Para fazê-lo sorrir loucamente, nada custa...

Basta olhar para mim, meu caro...

Vivo do que faço acontecer, luto,

Brigo, maldigo, me enrolo e atrapalho..

Dos erros, desacertos, vontades, sei eu...

Não sou cobaia, marionete, espantalho...

Não siga meus passos, posso mudar de rumo,

Mandar as favas os hipócritas do mundo...

Sou poeta e todo poeta é santo e vagabundo ...

Sou ouro e prata, detesto o peso do chumbo

Amo e amando sigo, viajo e vago...

Tristezas, desfolho, desafogo, exorcizo

Alegrias espalho, somo, multiplico...

Odeio fila, mentiroso e muito juízo...

Quem sou de verdade?

Verdade... verdade... verdade?

Nunca vi essa fulana, ainda não sei...

Sou um misto de anjo, carnaval e cinzas,

O râncio do veneno que encontrei...

Que me importa que pensem,

Ou falem, se estou certa ou errada?

Quero viver e fazer acontecer... assim,

meio louca, meio santa, desgovernada...

A vida passa, corre, voa velozmente,

Crispa, chispa e vai para o espaço..

Quero cantar, amar, esquecer, viver...

Fazer do destino um perfeito palhaço!

Mary Trujillo

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 25/02/2006
Código do texto: T115909
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