ORGULHO E SILÊNCIO
Olha-me de frente.
Diz-me o que sentes...
O amor acabou,
Ou nunca brilhou?
Diz-me o porquê
Do fim que antevê
A saudade que nasce
No frio disfarce.
Não vires as costas,
Diz-me o que não gostas.
Fala-me amargor,
Destila a dor,
Impõe condições,
Levanta questões,
Extrai a razão
Do meu frágil não!
Segura-me o rosto,
Pergunta que gosto
Tem esta saudade
Que me doma e invade,
Quando a noite chega
E à dor me entrega...
E a solidão faz leito
Dentro do meu peito.
Olha-me nos olhos...
Aponta os escolhos
Que afiei sem querer
Nos gumes do conviver...
E eu te mostrarei
A chaga que pisei,
A dor que me sangra
O ardor desta zanga...
Roga-me perdão
Pela culpa que não
Nos quer por orgulho...
Fere-me o barulho
Do perdão que imploro
Pela razão que choro
No frio silêncio
Dum beijo suspenso...
Olha-me de frente.
Diz-me o que sentes...
O amor acabou,
Ou nunca brilhou?
Diz-me o porquê
Do fim que antevê
A saudade que nasce
No frio disfarce.
Não vires as costas,
Diz-me o que não gostas.
Fala-me amargor,
Destila a dor,
Impõe condições,
Levanta questões,
Extrai a razão
Do meu frágil não!
Segura-me o rosto,
Pergunta que gosto
Tem esta saudade
Que me doma e invade,
Quando a noite chega
E à dor me entrega...
E a solidão faz leito
Dentro do meu peito.
Olha-me nos olhos...
Aponta os escolhos
Que afiei sem querer
Nos gumes do conviver...
E eu te mostrarei
A chaga que pisei,
A dor que me sangra
O ardor desta zanga...
Roga-me perdão
Pela culpa que não
Nos quer por orgulho...
Fere-me o barulho
Do perdão que imploro
Pela razão que choro
No frio silêncio
Dum beijo suspenso...