LÁ ATRÁS

LÁ ATRÁS

Mário Osny Rosa

Esse lá atrás faz quarenta e cinco anos.

Pois ainda me lembro dos primeiros

Trombadinha que começaram agir.

Ninguém tomou providência

E deixou o mal emergir.

Foram eles se especializando

E a cidade transformando.

No maior gueto

De assalto e trombadas,

Até a mão armada.

Chegamos a esse momento

Com mais um grande tormento,

Vivemos sem nenhum alento.

Cadê os movimentos de atendimentos?

O Menor, Pro-menor Febem,

Tudo naufragou deles na restou.

E a pobreza desvalida,

Nos guetos das periferias.

Lá impera a leia da covardia

Ninguém vê, ninguém sabe.

Ninguém fala com medo

Dos comandos das Ganges.

Reflexos de um governo falido

No atendimento aos desvalidos.

São José/SC, 13 de outubro de 2.005.

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Asor
Enviado por Asor em 24/02/2006
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