EU VI...
Eu vi…
Eu vi o mar… amar.
A amar a areia, os penedos…
Vi como beijava e abraçava…
Ora docemente, todos os grãozinhos de areia,
Ora impetuosamente todos os penedos.
Eu vi. Viu o Sol, viu a Lua, viram as estrelas.
Vimos…
Fiel ao amor e saudoso dele, o mar
Voltava sempre para abraços e beijos
Ao seu único amor, àquele que escolhera para sempre.
Nas ondas trazia a energia
Que fazia rebentar em públicos orgasmos,
Em incansáveis orgasmos…
Vi e registei…
Desse amor nasceriam seus filhinhos, muitos filhinhos,
A quem chamam de peixinhos.