Alguma Construção!

Cabeças rolando nas sarjetas, assim se vê,

Fantasmas tolos buscando agressão, bestas,

Feros defeitos para afetos subalternos & asco,

Do nariz que empina atrás das cortinas escuras,

Desavisadas na cria, na coragem, outros medos,

Malina aspereza da corrente que atravessa,

Todas as vias, todos os veios, veias entupidas,

Da cara estúpida que o visor reflete ser,

Qual agonia da porta fechada, todas as pernas,

Mal que alicerça a herança errada, servos,

Criaturas escondidas na nova floresta cinza,

Agulhas lapidam vertigens & vestígios, revés,

O olhar de dentro, qual das entranhas a penetrar,

Solta a língua que percorre o extenso caminho,

Sim, a solidão faz companhia & sombra na noite,

Pequenas sobras dispersas no banheiro túmido,

Corre a lágrima interna, de gosto tão acre,

Mas vem & acredite, restam novas esperas,

Cinge a tez o rubor que a hora aplaca,

Na sina de novos refúgios ainda vindouros,

Enquanto a luz aplaca a fúria solitária,

Não faltará o verbo pelo que vier depois...

Para trás, ficou apenas o que nem bem servia!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 01/09/2008
Reeditado em 13/10/2008
Código do texto: T1156504
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