A lâmpada fosca
Eu, pela fadiga, desarmada!
A Fé, então, abalada!
Faz-me, na escuridão, ancorada.
Utopia daquele que acredita
Que escuridão e luz não se combinam
Isso não condiz com uma nata e sombria cria
Mas, ainda, a lâmpada não está queimada...
Apenas muito fraca e apagada...
A energia há de voltar...
A Fé se fortificar e tudo se recuperar...
A luz precisa voltar - ela ressuscitar!
A fênix, de dentro dela, há de voar!
Ah, corda bamba, que a tanto, faz passear!
Às vezes, pressinto que a corda vai arrebentar...
De tanto cansar, num tempo de tanto esperar...
Cair e nunca mais voltar!
Ó fadiga, que me tira o ar!