Fúria de amar

O mar

De tanto amar, se debate furioso

Chegando até a espumar.

O mar

De tanto amar, foi ao infinito para provar

Que amor maior não há.

O mar

De tanto amar,

Enfurece-se e cresce

Edifica-se em ondas arranha-céus.

E desaba patético nos minúsculos grãos da amada areia,

Que nem se chateia ante tanta pressão, apenas o despreza

Mas, ele volta sempre...

Luciana Faustino de Oliveira
Enviado por Luciana Faustino de Oliveira em 25/08/2008
Reeditado em 17/07/2020
Código do texto: T1144536
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